sexta-feira, 23 de julho de 2010

PHS lança Gilson Vieira e Jura como candidatos por Telêmaco e Região


O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) de Telêmaco Borba apresentou em reunião dia 13 de julho, na sede do Sindicato dos Bancários, as candidaturas à deputado pelo partido.
Gilson Vieira da Silva, o Gilson, como candidato Estadual sob o número 31.000 e Juraci Luciano da Silva, o Jura, à Federal, número 3131.
A apresentação foi feita pelo presidente local do PHS, Luiz Carlos Pinheiro (Japão), com a presença de aproximadamente 50 filiados, entre eles o vereador do partido Luiz Eduardo Corrêa de Siqueira, a secretária municipal de Educação, professora Cláudia Maria da Cruz, o padre Emerson de Azevedo da cidade de Matinhos, membros do diretório do PHS de Ortigueira e de Siqueira Campos.
Gilson, natural de Telêmaco Borba, teve como primeira profissão marmiteiro, atualmente é bancário da Caixa Econômica, atuou como secretário Geral do Gabinete e de Cultura durante o mandato do prefeito Eros Danilo Araújo, de 2005 a 2008, foi reeleito presidente do Clube Atlético Monte Alegre, é membro do MFC (Movimento Familiar Cristão).
Jura, nascido em Siqueira Campos, é industrial, apresentador do programa Pesca e Prosa, membro da Igreja Católica, participações em emissoras como Bandeirantes, Canção Nova e Século 21. Iniciou sua vida profissional ainda garoto como engraxate. Sua vida e suas ações estão no www.blogdojura.com.br.

O vereador Luiz Eduardo Siqueira deu força aos candidatos e ressaltou, especialmente ao Gilson, que é preciso acreditar e lutar pelo seu ideal. “Tiro isso por lição da minha candidatura. Consegui uma ótima votação graças a muito trabalho e dedicação, e vejo que com o apoio da Igreja Católica vocês terão grandes possibilidades”, exalta o vereador.
A secretária Cláudia destacou o valor da conduta do partido dentro de sua filosofia de trabalho. “Este é um fator importante para que as pessoas, o eleitor de credibilidade aos candidatos do PHS pelo comprometimento ético, social, fazendo política para o bem geral da comunidade, explica Cláudia.
O candidato a vereador CB se manifestou favorável aos nomes de Gilson e Jura. “O partido tem atitude, pessoas sérias e interessadas numa política para favorece o povo realmente, eu vou trabalhar forte para o PHS”, afirma.
Em nome do PHS de Ortigueira,Gilson Proença de Meira, explicou a respeito do Ministério de Fé e Política da Renovação Carismática Católica (RCC). “Quando se trabalha de forma honesta, da maneira como se deve ser, Deus abençoa e nós do PHS estamos atuando de forma limpa e transparente”, frisa Gilson.
Ortigueira e Imbaú
O candidato Gilson Vieira participou de encontros políticos na região. No dia 16 esteve em Ortigueira com lideranças religiosas e políticas para comentar de seus projetos de campanha. No sábado (17) foi a vez de conversar com lideranças políticas de Imbaú, como a vereadora Tininha.
“Nosso trabalho é pé no chão, humildade, é uma campanha simples, mas com propostas de representar verdadeiramente nossa região por gente que conhece o que é preciso. Com fé e determinação vamos avançando”, declara Gilson.



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Perfil Histórico – Jura

Juraci Luciano da Silva é o nome do quarto filho de José Luciano e Terezinha Bassani. Jura, como é chamado pelos amigos, nasceu no dia 19 de julho de 1968, na cidade de Siqueira Campos, Bairro da Guabiroba interior do estado do Paraná, onde viveu toda a sua infância. Acostumado a trabalhar desde muito cedo, desde os cinco anos de idade já ajudava seu pai no pequeno açougue da família. Estudou no colégio católico São Francisco de Assis, administrado por freiras. Quando estava com 12 anos de idade, seu pai faleceu e devido à grande necessidade da família ele começou a trabalhar como bóia-fria, engraxate, serralheiro e mais tarde como açougueiro. Aos 16 anos, mudou-se para Curitiba junto com os irmãos mais velhos.

Ao chegar à capital paranaense, começou a trabalhar como Office boy em uma empresa de papel, tendo um início muito difícil na “cidade grande”. No entanto, devido ao seu bom desempenho profissional e confiabilidade dos seus amigos e clientes, anos mais tarde foi promovido para trabalhar como vendedor desta empresa, atuando em um mercado na qual desbravou a região sul do Brasil, atuando na área jornalística junto com algumas empresas tradicionais como Gazeta do Povo, Jornal Indústria e Comércio, Jornal do Estado do Paraná, Folha de Londrina, A Noticia de Joinvile, Zero hora de Porto Alegre e outros. No ano de 1992, depois de 08 anos de namoro Jura casou-se com Ana Paula Andrade, com quem teve dois filhos, Maria Beatriz e Pedro Gabriel, família da qual se orgulha muito e que é a razão de toda sua luta.

Criado no seio de uma família católica, em 1993, conheceu a Renovação Carismática Católica, através da Comunidade AMI, onde permaneceu atuando durante 12 anos, época que colocou a mesma para ser divulgada em programas de rádio na capital e região metropolitana como exemplos Rádio Paraná e Rádio Iguaçu – Araucária. Em 1994 tornou-se industrial, atividade que desempenha atualmente com uma empresa que emprega mais de 150 colaboradores diretos e atendendo todo o mercado Brasileiro e Internacional com seus produtos. Em 2001 Jura foi convidado para ser membro do Conselho da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Curitiba, tendo atuado durante duas gestões. Nesta época, esteve à frente de projetos importantes e de grande contribuição para a evangelização no estado, tais como: o “Jesus no Litoral”, vinda da TV Canção Nova para Curitiba, na qual contou com a presença de Pe. Jonas, Pe. Elias Vela, Pe. Degrandis e a comunhão de bispos com a RCC/PR.

Em 2005 participou da vinda da TV Século 21 para o Paraná, junto ao Padre Eduardo Dougherty e o Programa Louvemos ao Senhor. Nesta mesma época foi convidado a apresentar o Programa Pesca e Prosa, que leva aos lares brasileiros alegria, descontração, educação e entretenimento. Aliás, característica marcante do Jura, que está sempre com um sorriso no rosto e muito disposto a acolher as pessoas, razão pela qual apresentar o Pesca e Prosa é uma das coisas que mais gosta de fazer e que o faz sentir-se realizado junto com os amigos, natureza e com a família ao lado de um bom fogão de lenha. De 2005 a 2009, junto a TV Século 21, Jura atuou em diversos projetos no Paraná, contando com presenças ilustres como: Padre Reginaldo Manzotti, Ironi Spuldaro e Frei Rinaldo com as missas “Deus Abençoe”. Sempre envolvido com a necessidade do próximo, o casal Jura e Ana Paula atuam em diversos projetos sociais e filantrópicos, tais como: Hospital Erasto Gaertner, Hospital Pequeno Príncipe, Fundação Pelé, entre outros.

Através das viagens pelo Brasil para gravação do Programa Pesca e Prosa, pôde conhecer diferentes regiões e constatar as inúmeras dificuldades enfrentadas pelo povo brasileiro, despertando então a vontade de lutar, de uma forma ainda mais eficiente, por aqueles menos favorecidos, na busca de um país melhor.

Acompanhe os passos do Jura no blog


http://www.blogdojura.com.br/

terça-feira, 27 de abril de 2010

PHS apoia a Declaração dos movimentos sociais que participaram do VI Encontro Nacional dos Movimentos em Defesa da Vida sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)

23 de março de 2010 Declaração dos movimentos sociais que participaram do VI Encontro Nacional dos

Movimentos em Defesa da Vida sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)
Os movimentos sociais em Defesa da Vida de todo o Brasil, reunidos entre os dias 12 e 14 de março de 2010, em Brasília-DF, para discutirem a atual conjuntura político-sócio-cultural no tocante à valorização da vida humana, decidiram em assembléia plenária emitir a seguinte declaração sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3):
1. O PNDH-3 é um Programa que fere o direito fundamental de todo cidadão, ou seja, o direito de nascer. Isso acontece porque o PNDH-3 deseja legalizar totalmente o aborto no Brasil. Por isso o PNDH-3 já deveria ser rejeitado.
2. Além disso, o PNDH-3 traz outras ameaças à vida, das quais citamos:
a) Constituição de uma “Comissão da Verdade”, a qual poderá investigar, sem prévia denúncia, a vida privada do cidadão. A implantação dessa comissão representa uma invasão direta do Estado na vida dos cidadãos e, por conseguinte, a limitação e até mesmo o fim da liberdade individual.
b) Proibição da exposição pública de símbolos religiosos. Essa proibição representa uma grave limitação da liberdade religiosa, garantida pela Constituição, e também da liberdade de expressão do indivíduo, desprezando os valores históricos e culturais do país.
c) Limitação à liberdade de imprensa, à propriedade privada e à autonomia do Judiciário.
d) Distorção do conceito de família por meio do reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo, com direito à adoção de crianças.
e) Ataque à proteção da família e à dignidade da pessoa humana por meio da profissionalização da prostituição.
3. Pelo que foi exposto, afirmamos que o PNDH-3 é um Programa autoritário e representa a desconstrução da democracia brasileira em direção ao Estado totalitário, usurpador dos direitos inalienáveis de todos os cidadãos.
4. Afirmamos a total e plena rejeição ao PNDH-3.
5. Solicitamos que o Presidente da República, o Secretário Nacional de Direitos Humanos, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal e as demais autoridades competentes revoguem imediatamente o Decreto 7037/2009, que aprova o PNDH-3 e, a partir desse ato, reafirmem, juntamente com a sociedade civil brasileira, políticas de direitos humanos que valorizem a vida e a dignidade da pessoa humana.





Brasília-DF, 14 de março de 2010.

Assinam essa Declaração:
Rede Nacional em Defesa da Vida
Apostolado da Divina Misericórdia em Defesa da Vida
Associação Casa Mãe
Associação Cultural Brasil pela Vida
Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família (ABRACEH)
Associação Direito de Nascer
Associação Mulheres Mineiras em Ação
Associação Nacional de Mulheres pela Vida
Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família (PROVIDAFAMÍLIA)
Associação Nascer é um Direito
Associação Vida Humana
Associação Vida Plena
Centro de Ajuda à Mulher
Comissão de Promoção e Defesa da Vida (Rio de Janeiro-RJ)
Comissão de Defesa da Vida (São José dos Campos-SP)
Comissão em Defesa da Vida (Belém-PA)
Comissão em Defesa da Vida (Santo André-SP)
Comissão em Defesa da Vida (Guarulhos-SP)
Comissão em Defesa da Vida (São Bento do Sapucaí-SP)
Comissão Regional em Defesa da Vida (Regional Sul 1 da CNBB)
Comunhão e Libertação
Comunidade Família de Nazaré
Federação dos Movimentos de Defesa da Vida (FEMOV)
Fórum de Defesa da Vida
Frente Nacional de Defesa da Vida
Grupo Pró-Vida do Seminário Maior de Brasília
Instituto Eu Defendo
Movimento de Cidadania de Defesa da Vida
Movimento Legislação e Vida
Movimento Nacional Brasil sem Aborto
Pró-Vida de Anápolis
União Nacional para a Promoção e Defesa da Família (PRODEF)

Fonte: PHS.org.br

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DOS PEQUENOS PARTIDOS POLITICOS

Para preservar e proteger os direitos e as liberdades individuais, um povo democrático deve trabalhar em conjunto para modelar o governo que escolher. E a maneira principal de fazer isso é através dos pequenos partidos políticos, quesão organizações voluntárias que ligam as pessoas a seu governo. Os pequenos partidos recrutam candidatos e fazem campanha para os elegerem a cargos públicos e mobilizam as pessoas para participarem na escolha dos governantes, de forma mais acessível a qualquer cidadão bem intencionado.
Os pequenos partidos políticos proporcionam uma forma dos cidadãos responsabilizarem os dirigentes do partido pelas suas ações no governo, muito mais que isso, é onde pessoas que não conseguem espaço nos grandes partidos encontram condições e viabilidade eleitoral.
Os pequenos partidos políticos são geralmente mais democráticos e acreditam nos princípios da democracia de modo que reconhecem e respeitam a autoridade do governo eleito, mesmo que os seus líderes partidários não estejam no poder.
Frquentemente, os pequenos partidos são questionados quanto à estabilidade que oferece a seus dirigentes, na prática vemos que isso ocorre principalmente nos grandes... Joaquim Roriz e o senador Mão Santa, perderam espaço em suas legendas anteriores (no maior partido do Brasil), e encontraram abrigo seguro numa pequena legenda.
O fato é que todos os partidos políticos democráticos, sejam pequenos movimentos ou grandes coligações nacionais, têm valores comuns de compromisso e tolerância. Sabem que só através de grandes alianças e de cooperação com outros partidos políticos e organizações é que eles podem proporcionar a liderança e a visão comum que vai ganhar o apoio da população do país.
A existência de muitos partidos é inerente a qualquer democracia. Significa que todos os lados no debate político — por mais profundas que sejam as diferenças — partilham os valores democráticos fundamentais de liberdade de expressão e religiosa e de proteção legal igual. Os partidos que perdem as eleições passam para a oposição — confiantes que o sistema político continuará a proteger o direito de organizar, fiscalizar e denunciar. Eventualmente, o seu partido terá a oportunidade de fazer campanha novamente pelos seus ideais e pelos sagrados votos do povo.
Aos que desprezam um partido pelo seu tamanho, fica o questionamento: Se um partido, que por menor que seja conta com milhares de filiados e com centenas de mandatários eleitos pelo povo merece desprezo, qual a opinião dessa pessoa sobre a importância de um trabalhador, de uma dona de casa, de um estudante ?
Numa democracia, a luta entre partidos políticos não é uma luta pela sobrevivência, mas uma competição para servir o povo. Povo que é sempre quem ganha com essa saudável disputa.

Eduardo Machado é empresário, Presidente do PHS em Goiás e membro do Conselho Curador da Fundação Solidarista/FUNSOL







segunda-feira, 15 de março de 2010

Deu no Correio Brasiliense
09 de março de 2010

9 de março de 2010 PHS lança a pré-candidatura de Oscar SIlva, advogado que defende a extinção de impostos como o IPI e o de RendaTiago ParizÉ possível um candidato desconhecido ser eleito presidente da República por um partido nanico? É viável mobilizar militantes para uma empreitada quase impossível? Com pouco tempo de televisão e recursos escassos, pode-se desafiar candidaturas consideradas favoritas? O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) quer responder sim às três perguntas ao lançar, hoje, o advogado Oscar Silva como pré-candidato ao Palácio do Planalto.Maranhense que vive há 37 anos em Brasília, Silva aceitou entrar na aposta de um partido com 110 mil filiados. Para financiar sua campanha, ele espera que cada um dos militantes doe R$ 100 e pretende realizar uma campanha de R$ 10 milhões. Nada de marqueteiros estrangeiros ou renomados. Tudo será tocado internamente pelo PHS.Nessa toada quase quixotesca, a meta é tentar barrar a lógica de que política se faz refém dos partidos grandes. Como nessa mesma política o que se faz em casa não se repete na tribuna, a legenda que conta com três deputados federais gira em torno da esfera do governo federal. Na campanha, a proposta não é essa.Silva quer se apresentar como a novidade para quebrar a polarização entre Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Para se espremer nesse espaço, lembra que o caricato Enéas Carneiro (Prona), o candidato à presidente em 1989, conseguiu passar sua mensagem em menos de um minuto de televisão.A proposta do pré-candidato do PHS não chega a ser tão explosiva como era a de Enéas, mas é algo que pesa no bolso dos contribuintes. Sua principal bandeira na campanha eleitoral será acabar com o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No lugar dessas taxas, surgiria um tributo único de 2%, cobrado direto na conta bancária. Uma espécie de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) renovada. “Isso garantiria um aumento na renda de 15% aos servidores públicos”, disse, em entrevista ao Correio.O imposto único é o exemplo para a desburocratização do estado, um dos 12 temas que compõem as diretrizes do programa de governo do PHS e têm em comum a busca por “humanismo e solidarismo” (o mote do partido, oras) que falta à política brasileira, na visão do aspirante à Presidência.De alguma forma, é nesse slogan que o pré-candidato tenta criar liga para defender suas outras bandeiras: política industrial, energética, ambiental e para a juventude. “Precisamos qualificar os jovens que chegam ao mercado de trabalho, dar uma profissão”, disse. Como exemplo, ele cita o treinamento para as mais diversas profissões. “O jovem pode virar confeiteiro para dar à sociedade e não só receber”, afirma o pré-candidato do PHS.JurosProdução, para ele, é também a resposta para combater os altos juros praticados pelo Banco Central do Brasil. A queda na taxa Selic, o famigerado apelido para quase todos os males econômicos do país na visão simplista e disseminada de políticos e industriais, será possível inundando o mercado com produtos produzidos no país. “Aumentam os produtos, caem os preços”, argumenta. Resultado: segundo ele, redução dos juros. Inflação por excesso de demanda foi descartada nessa lógica.Se o que importa é uma sociedade doutrinada pelo solidarismo e humanismo, a alimentação de seus integrantes é ponto chave, mas não qualquer tipo de comida com sustentabilidade ambiental. Ele defende tornar exequível a agricultura orgânica, produtos considerados pouco acessíveis às camadas mais simples da população. Também propõe a redução da dependência energética do petróleo e a promoção de formas amigáveis ao meio ambiente (para usar um termo da moda), como a energia eólica, hidrelétrica e o etanol.Oscar Silva entrou para a política no PMDB, tentou se eleger deputado constituinte em 1986, depois deputado federal pelo PL, em 1994. Está filiado há cinco anos no PHS. É ambicioso. A meta do partido é não desaparecer na eleição de outubro. A candidatura à Presidência servirá para dar visibilidade a postulantes a deputados estaduais e federais com a bandeira filosófica do “humanismo e solidarismo”. O ambicioso pré-candidato estima ser possível eleger entre 20 e 25 deputados federais nos 15 estados onde a legenda estará mais forte.Precisamos qualificar os jovens que chegam ao mercado de trabalho, dar uma profissãoOscar Silva (PHS-DF), pré-candidato à PresidênciaPHS lança a pré-candidatura de Oscar SIlva, advogado que defende a extinção de impostos como o IPI e o de Renda



Tiago Pariz



É possível um candidato desconhecido ser eleito presidente da República por um partido nanico? É viável mobilizar militantes para uma empreitada quase impossível? Com pouco tempo de televisão e recursos escassos, pode-se desafiar candidaturas consideradas favoritas? O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) quer responder sim às três perguntas ao lançar, hoje, o advogado Oscar Silva como pré-candidato ao Palácio do Planalto.



Maranhense que vive há 37 anos em Brasília, Silva aceitou entrar na aposta de um partido com 110 mil filiados. Para financiar sua campanha, ele espera que cada um dos militantes doe R$ 100 e pretende realizar uma campanha de R$ 10 milhões. Nada de marqueteiros estrangeiros ou renomados. Tudo será tocado internamente pelo PHS.



Nessa toada quase quixotesca, a meta é tentar barrar a lógica de que política se faz refém dos partidos grandes. Como nessa mesma política o que se faz em casa não se repete na tribuna, a legenda que conta com três deputados federais gira em torno da esfera do governo federal. Na campanha, a proposta não é essa.



Silva quer se apresentar como a novidade para quebrar a polarização entre Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Para se espremer nesse espaço, lembra que o caricato Enéas Carneiro (Prona), o candidato à presidente em 1989, conseguiu passar sua mensagem em menos de um minuto de televisão.



A proposta do pré-candidato do PHS não chega a ser tão explosiva como era a de Enéas, mas é algo que pesa no bolso dos contribuintes. Sua principal bandeira na campanha eleitoral será acabar com o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No lugar dessas taxas, surgiria um tributo único de 2%, cobrado direto na conta bancária. Uma espécie de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) renovada. “Isso garantiria um aumento na renda de 15% aos servidores públicos”, disse, em entrevista ao Correio.



O imposto único é o exemplo para a desburocratização do estado, um dos 12 temas que compõem as diretrizes do programa de governo do PHS e têm em comum a busca por “humanismo e solidarismo” (o mote do partido, oras) que falta à política brasileira, na visão do aspirante à Presidência.



De alguma forma, é nesse slogan que o pré-candidato tenta criar liga para defender suas outras bandeiras: política industrial, energética, ambiental e para a juventude. “Precisamos qualificar os jovens que chegam ao mercado de trabalho, dar uma profissão”, disse. Como exemplo, ele cita o treinamento para as mais diversas profissões. “O jovem pode virar confeiteiro para dar à sociedade e não só receber”, afirma o pré-candidato do PHS.



Juros



Produção, para ele, é também a resposta para combater os altos juros praticados pelo Banco Central do Brasil. A queda na taxa Selic, o famigerado apelido para quase todos os males econômicos do país na visão simplista e disseminada de políticos e industriais, será possível inundando o mercado com produtos produzidos no país. “Aumentam os produtos, caem os preços”, argumenta. Resultado: segundo ele, redução dos juros. Inflação por excesso de demanda foi descartada nessa lógica.



Se o que importa é uma sociedade doutrinada pelo solidarismo e humanismo, a alimentação de seus integrantes é ponto chave, mas não qualquer tipo de comida com sustentabilidade ambiental. Ele defende tornar exequível a agricultura orgânica, produtos considerados pouco acessíveis às camadas mais simples da população. Também propõe a redução da dependência energética do petróleo e a promoção de formas amigáveis ao meio ambiente (para usar um termo da moda), como a energia eólica, hidrelétrica e o etanol.



Oscar Silva entrou para a política no PMDB, tentou se eleger deputado constituinte em 1986, depois deputado federal pelo PL, em 1994. Está filiado há cinco anos no PHS. É ambicioso. A meta do partido é não desaparecer na eleição de outubro. A candidatura à Presidência servirá para dar visibilidade a postulantes a deputados estaduais e federais com a bandeira filosófica do “humanismo e solidarismo”. O ambicioso pré-candidato estima ser possível eleger entre 20 e 25 deputados federais nos 15 estados onde a legenda estará mais forte.



Precisamos qualificar os jovens que chegam ao mercado de trabalho, dar uma profissão



Oscar Silva (PHS-DF), pré-candidato à Presidência